sexta-feira, 18 de junho de 2010

Nascemos sobre olhares atentos...

Nascemos sobre olhares atentos,
Os anos passam e vê-se o que ficou
A vida efémera com todos os seus desalentos
Deixa as marcas num corpo onde uma alma jà habitou


O desejo de voar mais alto que o sonho
Humanamente humanos tentamos tocar no céu
Caimos, levantamo-nos, entramos no pesadelo medonho
Quando a poeira acenta, apenas sentimos o véu.


A parede que guarda o segredo
A árvore que chama pela infância
O relampago que propõem o medo
O parapeito que relembra tudo com importância.

Os cabelos balançam com o vento
As estrelas reinam mas da lua só resta a sombra
Na brisa volta o desalento
Um caminho sem ninguem que o percorra.

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